Os mistérios do edifício Joelma!

sexta-feira, 17 de maio de 2013


Dia 1º de fevereiro de 1974, aproximadamente 8:50 da manhã, um funcionário escuta um ruído de vidro rompendo proveniente do 12º andar, foi verificar e constatou que um aparelho de Ar condicionado estava queimando, correu para desligar a energia no quadro de luz porém ao voltar encontrou fogo seguindo pela fiação exposta na parede, as cortinas se incendiaram e o incêndio começou a se propagar pelas placas altamente combustíveis do forro, correu para pegar um extintor mas ao voltar o fogo já havia se alastrado de forma que ficou impossível adentrar na sala devido a quantidade de fumaça, ele então subiu até o 13º andar para alertar os ocupantes mas ao tentar voltar encontrou muita fumaça e calor.
A partir daí o incêndio se alastrou sem controle algum, o funcionário então fez varias corridas de elevadores enquanto a atmosfera permitiu, salvando varias pessoas, porém, em uma tentativa de tentar salvar mais vidas, morreu no 20º andar devido as condições ruins.
O saldo desta tragédia foi de 300 feridos e 179 mortos.
De todas as vítimas as que mais se destacaram foram 13 pessoas que tentaram escapar por um elevador sem sucesso e acabaram morrendo carbonizadas em seu interior, devido ao estado dos corpos não foi possível fazer a identificação uma vez que naquela época não existia a análise de DNA, as vítimas foram então enterradas lado a lado no cemitério São Pedro na Vila Alpina SP.
Os corpos originaram o mistério das 13 almas, e a elas são atribuídos milagres.
Muitas pessoas acreditam que os espíritos das pessoas mortas no incêndio vagueiam pelo prédio até hoje, o local atrai centenas de curiosos, principalmente as segundas feiras, dia das almas. Ao lado da sepultura das 13 almas, hoje existe uma capela.
Algumas pessoas que visitam o local contam que em certos momentos ouvem-se sons de pessoas chorando, e quando vão verificar de onde vem, descobrem que o som está saindo da tumba dos 13 corpos das vítimas do incêndio, sendo que o som dos choros só para quando colocam água sobre a sepultura.
Mas este é somente um dos inúmeros mistérios que rondam a tragédia do edifício Joelma.
Em um escritório de advocacia alugado, pouco tempo após a reinauguração, uma assistente ficou até mais tarde para organizar documentos deixados no final do expediente.
Como já era tarde da noite, e devido a existência de muitas salas ainda vazias e sem utilização, o prédio mantinha um silêncio sombrio e assustador.
Isso em conjunto com as lembranças do incêndio que ocorreu no passado produzia a atmosfera mais assustadora possível.
Em certo momento, a assistente ouviu um barulho na antessala do escritório similar ao de uma porta sendo aberta, quando foi olhar, a assistente encontrou a porta fechada como estava antes. Ela então imaginou que fosse outra porta em outra sala do mesmo andar que havia gerado o ruído. Instantes depois ela ouviu o ruído de porta se abrindo novamente, quando se voltou, viu um vulto de uma mulher passando pela antessala, ela então se assustou dando um alto grito, foi observar o local e não havia ninguém além dela. Rapidamente, pegou suas coisas e saiu do escritório, quando foi trancar a porta, novamente viu o vulto de uma mulher no fundo do corredor, desaparecendo em seguida.
A assistente rapidamente deixou o edifício e pouco tempo depois se demitiu já que havia necessidade dela ficar até mais tarde mais algumas vezes e claro que ela não queria encontrar aquele vulto novamente.
Mas este não é um caso isolado, veja abaixo o relato de um motorista que fazia entregas no edifício.
“Havia chegado com minha perua Kombi no subsolo do Edifício “Praça da Bandeira”, para entrega de algumas encomendas, isso aproximadamente às 20h00min’.
Estacionei como de costume, sendo que meu ajudante retirou as encomendas da perua para entregá-las no local solicitado. Permaneci então ali dentro da perua sozinho, aguardando o retorno do ajudante para irmos embora.
Algum tempo depois, como que por espanto, vi surgir no fundo do estacionamento uma mulher vestida toda de branco, sendo que ela veio se deslocando em direção à minha perua.
Nesse momento notei que ela não estava caminhando, e sim flutuando a alguns centímetros do chão, indo em direção à outra parede do estacionamento, desaparecendo em seguida.
Saí então da perua e subi até o andar onde estava meu ajudante, e contei para ele o que havia acontecido, saindo em seguida rapidamente do edifício.
Hoje evito de todas as maneiras fazer entregas à noite naquele local”.
A professora Volquimar Carvalho dos Santos, 21 anos, trabalhava no setor de processamento de dados de um banco que funcionava no 23º andar do Edifico Joelma. Ela era funcionária da empresa havia um ano e meio. O irmão dela, Álvaro, trabalhava no 10º andar do mesmo prédio. A família de Volquimar é espírita. Ao ser dado o aviso de incêndio, Volquimar e outras quatro companheiras tentaram fugir pela escada, mas quase foram atropeladas pelos funcionários desesperados que tentavam se salvar.
Elas correram para a cobertura do prédio, mas acabaram morrendo por asfixia. Álvaro, irmão de Volquimar, sobreviveu ao incêndio. Álvaro localizou o corpo da irmã no IML horas depois do incêndio ter terminado. Meses depois, Volquimar enviou uma mensagem psicografada para a mãe através do médium Chico Xavier. Na mensagem ela contava como tinha sido os seus últimos minutos de vida.
Em 1979, a história de Volquimar se transformou no filme “Joelma, 23º andar”. O roteiro é baseado nas cartas psicografadas por Chico Xavier que estão no livro “Somos Seis”.
Fatos estranhos ocorreram durante as filmagens deste filme, como ruídos estranhos no local onde não havia ninguém, refletores que eram “derrubados” embora estivessem bem fixados, sendo um dos fatos mais incríveis, foi a imagem de uma “pessoa” que não estava nas filmagens ao lado dos personagens em uma das cenas, indicando nitidamente ser um dos possíveis “Fantasmas do Edifício Joelma”.
Mas “Joelma” guarda muito mais mistérios do que você pode imaginar, inclusive antes mesmo de sua construção.
Talvez a tragédia ocorrida no edifício, pode ter tido influência de algo ocorrido.
Em 23 de novembro de 1948, depois de várias denuncias do estranho desaparecimento de mulheres em uma casa na rua Santo Antonio, no Bexiga. O químico e professor Paulo Ferreira de Camargo se suicida no exato momento em que a policia retirava do poço do seu quintal os corpos de sua mãe e suas duas irmãs, pessoas que ele mesmo havia matado 19 dias antes.
O “Crime do Poço” como ficou conhecido, foi uma vingança de Paulo contra sua família que não aceitava seu romance com uma enfermeira. Existiram muitas especulações, pois o suicida não deu nenhuma explicação.
Ao perceber a presença da polícia , se matou, deixando para sempre dúvidas e suposições das mais absurdas.

Paulo era professor do Departamento de química da USP que naquela época se localizava na Alameda Glette “uma carreira brilhante interrompida de maneira estúpida”.
Após a retirada dos corpos das vítimas de dentro do poço um dos bombeiros morreu de “infecção cadavérica” o que sugere que foi mais uma vítima da maldição existente no local.
Obs.: Infecção Cadavérica: (Infecção cadavérica é uma infecção adquirida qdo em contacto com cadáveres, geralmente em necrotérios. O cadáver em decomposição é um depositório de bactérias e qdo entra em contacto com alguém sem luva, máscara, dá-se o contágio, provocando diversos tipos de infecções pelo corpo da vítima).
A casa onde ocorreu o crime ficou fechada até que foi comprada demolida e no terreno foi construído o Edifício Joelma Atual Praça das Bandeiras.
Teria sido então essa tragédia causada por influência das mortes que ocorreram no local?
O fato é que até hoje pessoas relatam acontecimentos inexplicáveis que vão além da nossa imaginação.
Mas se você tiver coragem, que tal pegar o primeiro ônibus com destino ao Centro de São Paulo e descobrir por conta própria?