Contrabando de cadáver

quinta-feira, 16 de maio de 2013


Durante a década de 30, na Escócia, os únicos corpos que poderiam ser dissecados para estudos eram os de assassinos que haviam sido executados como forma de pagar pelos seus crimes. Isso acabou gerando um mercado negro horripilante: ser ladrão de cadáver se tornou algo muito lucrativo.

Porém, os amigos William Burke e William Hare resolveram ir além e atuar em outra ponta da cadeia de produção desse “produto” sinistro: fabricar os próprios cadáveres para depois vendê-los. A dupla assassinou 16 pessoas em um período de dez meses, vendendo seus corpos para o anatomista Robert Knox, que por sua vez parece não ter notado que estava comprando mortos frescos demais.

Depois que foram descobertos, Burke e Hare foram executados em praça pública e o esqueleto de Burke pode ser visto, ainda hoje, no Museu de Anatomia da Universidade de Edimburgo.