Japão e testes biológicos em humanos

quinta-feira, 16 de maio de 2013


A Unidade 731 era uma instalação do Exército Imperial Japonês que conduzia experimentos de armas químicas e biológicas durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa e a Segunda Guerra Mundial. E como era de se esperar, esse caso está em nossa lista porque os testes eram feitos em seres humanos que, inevitavelmente, acabavam morrendo.


As experiências conduzidas pela Unidade 731 mataram de 3 a 12 mil pessoas — incluindo crianças — em um único campus, no distrito de Pingfang. Cerca de 70% das vítimas eram chinesas, mas russos e pessoas do sudeste asiático também foram usados nos experimentos. Hoje, as atividades da Unidade 731 são consideradas como um dos maiores crimes de guerra já conduzidos pelo Japão.


E o show de horror cometido pelos oficiais não era fraco. Depois de infectar prisioneiros de guerra com diversas doenças, os cirurgiões executavam retiradas de órgãos e outros procedimentos invasivos nessas pessoas. E isso era feito com a pessoa ainda viva, pois acreditavam que o processo de decomposição poderia afetar os resultados dos experimentos.


Muitos tiveram membros amputados com o objetivo de estudar a perda de sangue e, depois disso, os membros foram readaptados ao corpo, em posições opostas. Também aconteceram muitos experimentos com armas, para testar a explosão de granadas, lança-chamas e bombas químicas ou biológicas.