A criação do universo e as leis que regem toda a existência são questões que não nos tiram o sono todos os dias, mas é fato que temos vasto interesse em saber qualquer resposta concreta que possam saciar nossa inquietação sobre o assunto. Mais do que ninguém, os cientistas e astrofísicos são pessoas que buscam maneiras teóricas e até práticas de encontrar provas para essas indagações mais antigas da humanidade.
Um dos fenômenos que mais tem intrigado os experts da área são os buracos negros. De acordo com uma publicação do Yahoo Notícias, o Observatório Austral Europeu (ESO) comunicou na última quinta-feira (20) a descoberta de um buraco negro um pouco diferente do que os que já são conhecidos.
A nova descoberta apresenta um funcionamento no qual parte do pó que circula o fenômeno espacial (na “região circundante”) é repelida em forma de ventos frios. Tal situação é praticamente uma anomalia, capaz de colocar em xeque as atuais teorias de física atuais, além de revelar como essas regiões são capazes de evoluir e de realizar interações com seu próprio entorno.
Com a ajuda do telescópio VLT do Observatório Austral Europeu, que fica situado no deserto de Atacama (no Chile), uma equipe de cientistas foi capaz de realizar observações interessantes. Ao que parece, o pó que rodeia o gigantesco buraco negro do centro de uma galáxia ativa não se encontra sozinho em tal área circundante como era de se esperar. Em vez disso, parte do mesmo pó é repelida, e pode ser encontrada em cima e também em baixo dessa parte circundante. (megacurioso)