Arqueólogos encontram possíveis tumbas de vampiros na Polônia

quarta-feira, 17 de julho de 2013


Um grupo de arqueólogos na Polônia teve uma “grata” surpresa durante a construção de uma estrada próxima à cidade de Gliwice. Eles encontraram no local o que bem podem ser tumbas de “vampiros”.

Ok, talvez seja difícil admitir que se tratassem mesmo de chupadores de sangue de alguns séculos atrás. De qualquer forma, o que chamou a atenção da equipe foi o fato de os corpos terem sido enterrados com seus crânios postados entre as pernas, o que era uma prática relativamente comum no local durante o século 16.

Cabeça separada do corpo e sem adereços
Basicamente, caso se suspeitasse que alguém poderia ser um vampiro, uma das medidas para garantir que o sujeito não voltaria à vida — a fim provocar ainda mais desgraças — envolvia a decapitação. Entretanto, os estudiosos acreditam que os esqueletos encontrados ali podem também ser de pessoas mortas em um cadafalso que havia no local. Nesse caso, a vítima era enforcada e esperava-se até que a decomposição fizesse seu trabalho, separando a cabeça do corpo.

Quanto ao período a que remetem os esqueletos, não há realmente um consenso. “É muito difícil dizer quando esses enterros foram levados a cabo”, disse o arqueólogo responsável pelo sítio, Jacek Piezak, em entrevista a um jornal local. De acordo com as indicações, acredita-se que os eventos remetem ao século 16.

Outro detalhe que sugere enterro de vampiros é a falta de quaisquer itens pessoais junto com os corpos. Trata-se, novamente, de uma crença bastante difundida na época mais uma medida para evitar que o chupador de sangue voltasse à vida.

Sobrenatural ou bode expiatório?
É verdade que alguém particularmente suscetível poderia mesmo crer que as ossadas encontradas na Polônia são de vampiros ali colocados após morder dezenas de pescoços, quem sabe. Entretanto, conforme ressaltam os estudiosos, era muito comum que algumas pessoas simplesmente servissem como “bode expiatório” naquela época.

A crença em vampiros era, de fato, muito difundida na região da Península Balcânica (também chamada de Bálcãs). Paralelamente, as explicações para inúmeros fenômenos naturais hoje razoavelmente explicáveis eram simplesmente incompreensíveis. O que resta? Simples: chame alguém de vampiro e diga que ele foi o responsável pelas mortes seguidas em uma família ou por colheitas reduzidas. (megacurioso)